"Desmilitarizar o Mar do Sul da China e toda a Ásia e o Pacífico!"
- NOVACULTURA.info
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O chefe do exército filipino declarou na última terça-feira, 1º de abril, que se prepararia para estender suas operações para fora do território filipino, e que o Comando do Norte de Luzon não deveria “se contentar em proteger apenas o hemisfério norte até a Ilha Mavulis. Começar a planejar ações para o caso de haver uma invasão de Taiwan”.
O anúncio veio após a visita do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, às Filipinas. Deve ficar claro que ações intervencionistas em outras nações sob o pretexto de segurança nacional são violações da soberania dessas nações, pois a segurança nacional termina na fronteira nacional.
As declarações feitas pelo chefe militar filipino estão claramente alinhadas com a agenda estratégica dos EUA de usar as Filipinas como um proxy e bucha de canhão com seu conflito com a China. As áreas ao redor do Mar do Sul da China, incluindo Taiwan, Japão e Filipinas, são parte da estratégia de “Cadeia de Ilhas” dos EUA para engajar, conter e cercar a China. A visita do Secretário de Defesa dos EUA e a declaração subsequente do oficial militar filipino são claramente parte dos preparativos de guerra dos EUA contra a China.
Apelamos para uma imediata desescalada e desmilitarização do Mar do Sul da China. Os movimentos dos EUA para vender F16s para as Filipinas — um total de 20 aeronaves custará aos já empobrecidos contribuintes filipinos um total estimado de US$ 5,58 bilhões — estão apenas agravando as hostilidades e promovendo a militarização da região. O recente exercício militar da China, conduzindo exercícios de fogo real de longo alcance no Mar do Sul da China em 2 de abril, também está aumentando a tensão. Se uma guerra armada acontecer na região, serão os povos da Ásia e do Pacífico, especialmente aqueles próximos e ao redor do Mar do Sul da China, que sofrerão com a guerra.
Os povos pacíficos e democráticos da Ásia e do Pacífico apoia uma solução política para as diferenças no Mar do Sul da China. A diplomacia deve ocupar o centro do palco, permitir que todos os países envolvidos se sentem juntos como co-iguais e discutam a solução política para as questões sem a intervenção e intromissão dos EUA.
Comitê Regional da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS) – Ásia e Pacífico