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As mentiras sobre a Reforma Agrária em nosso país

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info

 

Apesar da Reforma Agrária, além de ser uma necessidade histórica do nosso país, e a principal bandeira de diversos movimentos populares há algumas décadas, os caminhos apresentados como viáveis para torná-la realidade a partir das vias institucionais se mostram cada vez mais ineficazes.

 

A Reforma Agrária nas mãos dos diversos governos desde a chamada “redemocratização” no Brasil, seja sob quais cores se vestiam, nunca foi tratada minimamente com a importância devida para o planejamento da economia e desenvolvimento. Em quanto nada ou quase nada foi feito para a realização de uma reforma no campo que atendesse os interesses dos brasileiros, bilhões foram destinados ao agronegócio, sugando os recursos públicos no campo e abocanhando o resultado como lucro privado.

 

E mesmo com o grande apoio dado por organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a eleição do atual governo, mais uma vez muito pouco foi realizado para por em prática a bandeira da Reforma Agrária. Enquanto culpam Temer e Bolsonaro, o terceiro mandato de Lula pouco fez pelos camponeses sem terra.

 

Os números apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em dezembro do ano passado, afirmam que 71.414 famílias foram assentadas durante 2024. Sendo assim, representaria um aumento de 42% em relação a 2023 e também seria quase dez vezes superior à de 2022, último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Contudo, basta olhar mais de perto o que foi apresentado pelo governo para constatar que são informações maquiadas. Os conceitos usados oficialmente para classificar os dados de reforma agrária são usados para inflar as estatísticas. Utilizam de categorias como “regularização” (demarcação e titulação de terras já ocupadas) e “reconhecimento” (colocar famílias que já ocupam lotes) para apresentar mais famílias como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA).

 

Só 6% das 71 mil famílias anunciadas foram assentadas de fato em áreas para a Reforma Agrária, recebendo lote do governo (oriundo de desapropriações ou compras de terrenos) para trabalhar com agricultura e produzir alimentos.

 

Segundo o próprio MST, aliado histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), esses números não são reais. Em matéria do Repórter Brasil de janeiro deste ano, foi divulgado que é calculado que cerca de 100 mil famílias estão em acampamentos esperando receber terras para produzir via Reforma Agrária, das quais 65 mil famílias são militantes do movimento.

 



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