top of page
FEIRA-DO-LIVRO-2024.png
FEIRADOLIVRO2024-logo.png
Foto do escritorNOVACULTURA.info

"Não se deve fazer a menor concessão ao imperialismo"

 

Uma das principais diretrizes na luta anti-imperialista é resistir firmemente à coerção e à agressão tirânica do imperialismo.

 

Se ceder ao poder do imperialismo e recuar com medo, não será possível proteger a dignidade e a segurança do país e do povo, nem alcançar o desenvolvimento e a prosperidade; no final, levará à subordinação e à morte.

 

Em qualquer país, a independência é a vida. A sorte do país é determinada pela capacidade de manter ou não a sua independência.

 

Um país que renuncia à sua independência não pode ser considerado um Estado soberano.

 

Os imperialistas, movidos por sua ambição hegemônica e ganância ilimitada, estão ferozmente tentando suprimir a soberania de outros países e nações com o uso da força.

 

Nos últimos anos, as agressões e abusos dos reacionários imperialistas para impedir o fluxo histórico em direção à independência atingiram níveis extremos. As forças ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, proclamam declarações agressivas como "Ou você fica ao nosso lado, ou se torna nosso inimigo" e "Se obedecer aos Estados Unidos, terá sucesso; se resistir, falhará", esmagando as aspirações independentes dos povos árabes com violência e tentando incorporar o Oriente Médio em sua esfera de influência. Ignorando as leis e normas internacionais, seguem políticas de coerção militar descarada e de padrão duplo, não apenas na Europa, mas em várias partes do mundo.

 

A esse respeito, um veículo de mídia asiático revelou: "Os Estados Unidos se acostumaram a interferir diretamente ou indiretamente nos assuntos internos de outros países e regiões para atacar aqueles que não são 'obedientes'. Quando um país não se submete, fazem ameaças."

 

As forças reacionárias imperialistas estão intensificando suas ameaças militares e manobras de intimidação para erradicar o fortalecimento das forças independentes.

 

Nunca se deve ceder à pressão dos imperialistas. Se houver recuo, mesmo que um passo, na confrontação com o imperialismo, isso levará a uma destruição irreversível.

 

Quando o adversário mostra qualquer sinal de hesitação ou fraqueza, a natureza predatória do imperialismo não hesita em esmagá-lo com força militar.

 

A Guerra do Iraque, que eclodiu no início deste século, ilustra bem isso.

 

A partir de 2002, a administração dos EUA começou a manifestar abertamente sua intenção de realizar uma intervenção militar no Iraque.

 

Naquele período, o presidente dos EUA, George W. Bush, classificou o Iraque como parte do "eixo do mal" em seu discurso de Ano Novo, intensificando sua intenção de guerra e impondo uma pressão severa em termos militares e diplomáticos sobre o país. Inicialmente, quando o Iraque respondeu de forma dura, a administração dos EUA se viu em uma posição difícil.

 

Antes da Guerra do Iraque, a agência de notícias AP dos Estados Unidos reportou o seguinte:

 

"O objetivo do presidente Bush é pôr fim ao regime de Saddam Hussein. No entanto, ao embarcar nesse caminho para alcançar esse objetivo, Washington pode ser isolado por seus aliados e muitos estadunidenses podem perder a vida. O maior problema potencial poderia surgir se Saddam, sentindo-se ameaçado e acreditando não ter mais nada a perder, retaliar com as armas que ainda possui."

 

Isso indica que, embora os Estados Unidos adotassem uma postura ostensivamente agressiva na época, sua posição interna era frágil, e, caso o Iraque tivesse mantido uma postura firme e resistido resolutamente, os desdobramentos poderiam ter seguido uma direção completamente diferente.

 

No entanto, em um momento crítico de decisão entre resistir firmemente à agressão imperialista ou recuar, o Iraque acabou abandonando sua postura firme e optou pelo caminho da concessão, permitindo a entrada de equipes de inspeção de armas.

 

O resultado foi desastroso.

 

Os Estados Unidos, aproveitando-se do enfraquecimento do Iraque, desferiram um ataque militar impiedoso e brutal, derrubando rapidamente o regime de Saddam e transformando o país em uma zona de exploração de recursos. O Iraque, que se orgulhava de ser uma potência regional, foi reduzido a escombros em questão de meses. Os recursos petrolíferos, base do desenvolvimento econômico do país, tornaram-se alvo da pilhagem imperialista, enquanto civis inocentes perderam suas vidas e seus meios de subsistência foram destruídos.

 

Os fatos históricos demonstram que ceder à agressão tirânica do imperialismo nunca garante segurança, mas leva inevitavelmente ao caminho da destruição, deixando uma lição marcada por sangue.

 

Ceder à tirania imperialista resulta na tragédia de ter a soberania pisoteada, enquanto sucumbir às artimanhas enganosas do imperialismo e permitir a interferência torna-se uma escolha insensata que impõe voluntariamente o jugo da submissão.

 

A conciliação e a enganação tornaram-se os principais métodos de invasão do imperialismo, juntamente com a tirania militar.

 

Os imperialistas ameaçam outros países com o poder militar, ao mesmo tempo em que pregam que, se os países se submeterem e aceitarem a democracia ocidental, receberão grandes ajuda financeira e prosperarão economicamente.

 

No entanto, nos países que seguiram o caminho de adotar a democracia ocidental, confiando na "boa vontade" do imperialismo, ocorreu, sem exceção, o colapso dos governos legítimos, com o agravamento da instabilidade política e do caos social.

 

Em um país africano, após pressões e tentativas de coação persistentes por parte dos imperialistas e enfrentando várias dificuldades internas, optou-se por abandonar o fortalecimento da defesa nacional e ceder à pressão externa. O país entregou vastos estoques de armas para o Ocidente e até cancelou seus planos de desenvolvimento de armamentos, mas não recebeu qualquer compensação ou ajuda. Pelo contrário, como preço por abrir mão de sua escolha independente, o país teve que entregar não apenas seu poder militar, mas também seus valiosos recursos naturais para as potências estrangeiras.

 

O Ocidente garantiu que não haveria troca de governo no país caso ele se conformasse às suas exigências, mas isso não passava de uma estratégia vil de engano por parte dos imperialistas.

 

Os imperialistas, astutos e traiçoeiros, incitaram forças antigovernamentais para iniciar uma revolta armada em um país que havia se desarmado e ficado desprotegido, levando a sociedade a um estado extremo de desordem e caos.

 

Eventualmente, sob o pretexto de "proteção de civis", a força foi usada para derrubar o governo legítimo. Este é o trágico destino de um país que cedeu à coação e ilusão dos imperialistas, colocando sua esperança na "boa vontade" do Ocidente.

 

Isso não foi o fim de uma tragédia do passado.

 

Ainda hoje, os imperialistas, liderados pelos Estados Unidos, impõem uma pressão econômica brutal sobre os países que avançam de forma independente, ao mesmo tempo em que os seduzem com promessas de cooperação caso mudem seus regimes.

 

Esperar pela "boa vontade" do imperialismo e sonhar com a coexistência pacífica é uma ação autodestrutiva que apenas aperta o laço ao redor do próprio pescoço.

 

Abandonar o princípio da independência e fazer concessões ao imperialismo resulta apenas na perda total do destino de uma nação para as forças estrangeiras.

 

Na confrontação com o imperialismo, não se deve ceder um único ponto. Apenas mantendo firmemente o princípio da independência, fortalecendo a própria força e resistindo com firmeza, é possível proteger a soberania do Estado e o bem-estar do povo de maneira justa e legítima.

 

Os imperialistas são arrogantes e desrespeitosos diante dos mais fracos, mas se tornam servis diante dos mais fortes.

 

Hoje, nossa República ergue a bandeira da independência, autossuficiência e autodefesa, fortalecendo vigorosamente sua capacidade de dissuasão, com o poder de dissuasão nuclear como pilar, esmagando implacavelmente a tirania imperialista e suas investidas, e defendendo firmemente a soberania e os interesses nacionais.

 

Quanto mais os Estados Unidos e seus seguidores intensificam sua tirania e coação, mais firme se torna a determinação de nosso povo em estabelecer a justiça com uma força invencível, protegendo a paz e a estabilidade da região, e mais acelerado se torna o progresso rumo ao fortalecimento do poder nacional.

 

A realidade orgulhosa de nossa República demonstra de forma eloquente que a melhor maneira de proteger a soberania e a paz é esmagar completamente a tirania e a coação do imperialismo com uma força invencível.

 

Por Un Jong Chol, no Rodong Sinmun

 

Tradução do A Voz do Povo de 1945

GIF História das Revoluções.gif
GIF Partido dos Panteras Negras.gif
  • TikTok
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Telegram
  • Whatsapp
capa32 miniatura.jpg
PROMOÇÃO-MENSAL-dez24.png
JORNAL-BANNER.png
WHATSAPP-CANAL.png
TELEGRAM-CANAL.png
bottom of page