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REIMPRESSÕES

Foto do escritorNOVACULTURA.info

"Protetores ou agressores?"

 

A missão da polícia em qualquer país é proteger a vida humana, manter a ordem social e prevenir o crime.

 

No entanto, se é dito que um policial, que tem uma tarefa muito importante, cometeu um assassinato em plena luz do dia e fugiu, é difícil para qualquer pessoa que pensa logicamente acreditar.

 

No entanto, num país chamado Estados Unidos, policiais uniformizados cometem crimes de homicídio de diversas maneiras, como atirar em pessoas inocentes com armas e matá-las esmagando seu pescoço.

 

Veículos de mídia, incluindo o jornal dos EUA “Salt Lake Tribune”, e até especialistas deste país que lidam com questões de direitos humanos incluem dados factuais detalhados e dizem que o seu país é aquele onde a polícia mata mais inocentes do que bandidos.

 

O problema é que é impossível saber exatamente quantas pessoas morrem nas mãos da polícia todos os anos nos Estados Unidos.

 

James Comey, ex-diretor do Departamento Federal de Investigação dos EUA, disse ao Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos:

 

“Sem dados, não podemos realizar uma discussão ampla. Temos dados sobre quem foi ao cinema no fim de semana passado, mas não temos dados estatísticos que digam quantas pessoas foram mortas pela polícia nos Estados Unidos no mês passado ou no ano passado. Essa é a realidade”

 

Portanto, só podemos basear-nos em estimativas, mas mesmo só olhando para esses números, não podemos deixar de nos surpreender.

 

Mesmo de acordo com os dados resumidos divulgados pelas autoridades, em 2022, 1.239 pessoas morreram devido à violência policial. Em particular, 1 em cada 20 homicídios cometidos com armas de fogo foi perpetrado pela polícia. Naquele ano, houve apenas cerca de 10 dias em que não ocorreu um assassinato cometido pela polícia. Na prática, a polícia estadunidense é um enorme grupo criminoso assassino.

 

Os policiais raramente são responsabilizados, mesmo quando matam pessoas indiscriminadamente. Eles nem pensam em punição criminal.

 

Olhando para os casos de homicídios ocorridos entre 2013 e 2022, 98,1% dos policiais que cometeram crimes não foram indiciados.

 

Em 27 de junho de 2022, a polícia de Akron, Ohio, disparou dezenas de balas contra Jayland Walker, um afro-americano de 25 anos. De acordo com o relatório do exame preliminar, havia cerca de 60 balas no corpo de Walker.

 

Apesar de evidências concretas e testemunhas, as autoridades judiciais não só não responsabilizam os criminosos, mas por vezes, mesmo que sejam considerados culpados após um julgamento, são punidos com multa. A justificativa é “assegurar os direitos humanos dos policiais”.

 

Como as autoridades judiciais são extremamente protetoras e cobrem as atividades criminosas da polícia, esta comete assassinatos com facilidade.

 

Nos últimos anos, houve uma série de assassinatos de pessoas negras pela polícia, mas as autoridades judiciais consideraram todos policiais inocentes. Alguns policiais ainda estão trabalhando apesar de terem sido condenados.

 

Em um relatório, o Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial afirmou que o fenômeno dos agentes responsáveis ​​pela aplicação da lei dos EUA usarem violência contra pessoas de cor e grupos étnicos minoritários, mas não receberem sanções legais, continua sendo comum, e que pessoas de cor e grupos étnicos minoritários estão sofrendo violência nos Estados Unidos, demonstrando preocupação com o velho fenômeno em que pessoas são detidas e encarceradas pelas autoridades judiciais e sofrem com contínuos maus-tratos.

 

De acordo com uma pesquisa sobre casos de homicídio cometidos pela polícia nos últimos 10 anos, a probabilidade de afro-americanos serem mortos pela polícia é 2,78 vezes maior que a dos brancos. Em particular, em Houston, Mineápolis e Chicago, a probabilidade de afro-americanos serem mortos pela polícia é 20 vezes superior à dos brancos.

 

A realidade dos Estados Unidos, que se vangloriam de sua “democracia”, é exatamente esta: “polícia tirana”, “polícia assassina” e “polícia canibal”, estes são os estigmas associados à polícia estadunidense. Não poderia ser de outra maneira, já que a polícia estadunidense comete crimes de assassinato em massa em todo o mundo, fingindo ser “polícia internacional” e dizendo que somente quando a água acima está limpa é que a água abaixo está limpa.

 

Por Ri Hak Nam, no Rodong Sinmun

 

Tradução do A Voz do Povo de 1945

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