Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo é mais um ato de guerra do imperialismo dos EUA
Em 2021, no final da administração de Donald Trump no Governo dos Estados Unidos, o então Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, oficializou a inclusão de Cuba na sua arbitrária lista de “patrocinadores do terrorismo”.
A justificativa oficial dada então foi devido a mentira segundo a qual da República de Cuba “apoia repetidamente atos de terrorismo internacional, fornecendo abrigo seguro a terroristas” e ter dado asilo aos presos políticos estadunidenses, receber na Ilha os guerrilheiros colombianos do Exército de Libertação Nacional (ELN) e apoiar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
A medida draconiana foi mantida até hoje pelo seu substituto, Joe Biden, que apesar de ter sido vendido por alguns como diferente e a salvação contra o fascista Trump, segue aplicando a velha política do imperialismo ianque.
E mesmo que a uma primeira vista a inclusão de Cuba na nefasta lista parece mais uma ação de propaganda imperialista, o objetivo é muito mais grave. Trata-se de acrescentar mais medidas contra o país socialista, para somar às já inúmeras medidas imposta pelo genocida bloqueio econômico sustentado pelos sucessivos governos ianques há mais de seis décadas.
E a hipocrisia imperialista segue sem alterações. Desde a primeira inclusão de Cuba na lista pelo então presidente Ronald Reagan em 1982, justificada pelo apoio às lutas de libertação nacional em todo o mundo e o asilo aos presos políticos perseguidos pelo imperialismo ianque, até a manutenção da medida por Joe Biden, só reforça a longa história de terrorismo dos EUA contra Cuba, que inclui a invasão da Baía dos Porcos, financiamento de exilados cubanos para bombardear aviões e hotéis cubanos e tentativas de assassinar Fidel Castro 638 vezes, e que custaram a vida de 3.478 pessoas e incapacitou outras 2.009.
Cuba já havia denunciado que desde 2019, o governo dos Estados Unidos ampliou o bloqueio contra o país a uma dimensão extrema, mais cruel e desumana, para infligir deliberadamente o maior dano possível às famílias cubanas. E que nos primeiros 14 meses do presidente Joe Biden, os prejuízos causados pelo bloqueio chegaram a 6,364 bilhões de dólares, mais de 15 milhões por dia. Entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, estabeleceram um recorde, por apenas sete meses, de US$ 3,806 milhões. Sem o bloqueio, nesse período o PIB cubano poderia ter crescido cerca de 4,5%.
Por isso é dever de todos os comunistas e progressistas brasileiros oferecer total solidariedade a Cuba em sua luta por sua soberania e pela construção do socialismo, diante de mais esse recrudescimento dos criminosos governos do imperialismo estadunidense que busca sufocar de todos os modos o heroico povo cubano e sua revolução.