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REIMPRESSÕES

Foto do escritorNOVACULTURA.info

"Stalin, o Maior Líder dos Tempos Modernos"



Em todas as partes do mundo onde se exaltam os grandiosos ideais de progresso e democracia, o nome do Generalíssimo Joseph Stalin é pronunciado com profundo afeto e estima. Este nome é associado, no pensamento dos homens, ao triunfo na sexta parte do território do globo de um sistema social e político novo, socialista. A ele estão indissoluvelmente ligadas a derrota da Alemanha de Hitler pelas mãos do povo soviético e de seu Exército sob a brilhante direção de Stalin, a libertação dos povos da Europa do jugo fascista alemão, e a salvação da civilização europeia da destruição pelos bárbaros fascistas.


A recente publicação da segunda edição, revista e aumentada, de uma pequena biografia de Joseph Stalin, foi apressada devido ao profundo interesse tão amplamente manifestado em todos os países pela vida e pela obra do maior líder dos tempos modernos.


Joseph Vissarionovith Stalin nasceu em 21 de dezembro de 1879, na cidade de Gori, província de Tiflis. Começou seu devotado trabalho pela causa da classe oneraria há mais de meio século. Sobre sua adesão a essa causa, o próprio Stalin declarou:


“Juntei-me ao movimento revolucionário com a idade de 15 anos, quando me liguei a alguns grupos ilegais de marxistas russos na Transcaucásia. Estes grupos exerceram grande influência sobre mim e me transmitiram o gosto pela literatura marxista ilegal”.


Ainda jovem, Stalin estudou as obras de Marx e Engels e familiarizou-se com os escritos de Lenin. Trabalhou intensamente nora ampliar seus conhecimentos. Os interesses culturais do jovem revolucionário eram vastos: ele estudou filosofia, economia política, história, ciências naturais e leu fartamente os clássicos literários.


Sua capacidade excepcional, seus conhecimentos amplos e variados, seu particular talento de organizador e suas ardorosas atividades revolucionárias, fizeram de Stalin, ainda muito jovem, um dos mais destacados líderes das organizações social-democratas de tendência leninista na Transcaucásia.


Já nesse período, no fim do século XIX, os escritos de Lenin produziram impressão muito profunda em Stalin. Ele viu em Lenin o líder e o mestre ao início de sua carreira revolucionária. Quando o jornal de Lenin, a “Iskra”, começou a circular em dezembro de 1900, Stalin apoiou a sua orientação política de corpo e alma. A este respeito informa a mencionada biografia:


“Stalin depositou ilimitada fé no gênio revolucionário de Lenin. Seguiu o caminho de Lenin como o seu próprio caminho. Deste caminho, nunca se afastou; e quando Lenin morreu, ele, confiante e corajosamente, continuou a obra”(1).


No primeiro quartel do século atual, a Rússia agitou-se com a insurreição contra o czarismo, que entrava em decomposição. A Revolução avançava. O país tinha sido levado a um abismo pelos governantes. Atrasada, técnica e economicamente, e à mercê dos capitalistas estrangeiros, a Rússia estava em face de um desastre, a perda de sua independência nacional. A única salvação para o povo era derrubar as classes exploradoras decadentes e levar ao poder as massas trabalhadoras para criar um novo sistema social.


Assim, estando na ordem do dia uma tarefa como a abolição do sistema de exploração do homem pelo homem e a construção de uma sociedade nova, socialista, tornava-se indispensável um partido revolucionário, um partido capaz de despertar o povo para a insurreição e de dirigi-lo na grande obra de edificação socialista.


Tal partido, o Partido Bolchevique, foi criado por Lenin e Stalin. Era uma organização revolucionária firme e ferreamente unida. Ele ganhou o reconhecimento e a estima do povo pela vigorosa luta que dirigiu contra o czarismo, o sistema latifundiário e capitalista, e pela sua direção acertada na grande obra de transformação social e econômica do país.


Os sátrapas czaristas cedo sentiram em Stalin um formidável revolucionário, com o qual teriam de ajustar contas. Ele foi submetido a constante perseguição. Detenções, prisões e exílio em lugares distantes seguiram-se um atrás do outro, em rápida sucessão. Entre 1902 e 1913, ele foi preso sete vezes e exilado seis vezes. Mas nada pôde deter sua infatigável atividade revolucionária. Dirigiu as organizações bolcheviques na Transcaucásia, executando um imenso trabalho de organização e propaganda, editou jornais bolcheviques legais e ilegais, em Tiflis e em Baku, e escreveu folhetos e artigos nos quais sustentou e desenvolveu os princípios teóricos do partido marxista. A propósito diz a sua biografia:


“Nesses escritos Stalin projetou-se como um talentoso polemista, um dos escritores e teóricos mais hábeis do Partido, um líder político do proletariado e um fiel continuador de Lenin”(2).


No segundo semestre de 1911 começou o período das atividades de Stalin em S. Petersburgo. Ali, na capital do pais ele forjou e cimentou as organizações bolcheviques, fez os preparativos para a publicação de um diário bolchevique de massas — “Pravda” — do qual foi o diretor, e dirigiu a campanha do Partido Bolchevique para as eleições da Duma do Estado. Neste período, Stalin foi duas vezes preso (em setembro de 1911 e abril de 1912) e duas vezes escapou do exílio e regressou secretamente a São Petersburgo,


Em 23 de fevereiro de 1913, os gendarmes czaristas prenderam outro vez Stalin, e, temendo que ele escapasse de novo, exilaram-no na remota região de Turukhánsk, nas imediações do Círculo Polar Ártico.


Em dezembro de 1916 Stalin foi convocado para o Exército e mandado com escolta para Krasnoyarsk, e daí para Achinsk. Foi aí que ele escutou os primeiros rumores da Revolução de Fevereiro. E, conforme contam os seus biógrafos, tratou logo de ir ao seu encontro:


“Em 12 de março de 1917, Stalin, depois de ter sofrido tão corajosamente as agruras do exílio em Turukhansk, novamente pôs o pé em Petrogrado — a capital revolucionária da Rússia”(3).


Stalin, como o maior discípulo e companheiro de Lenin, desempenhou um destacado papel na preparação e realização da Revolução Socialista de Outubro, que lançou os fundamentos do Estado Soviético e abriu uma nova era para os povos da nossa pátria e de todo o mundo.


Foi um legado miserável o que o jovem Estado Soviético herdou dos antigos donos da Rússia, o Czar, os latifundiários e os capitalistas. Arruinado e empobrecido, o país era prejudicado pelo fato de que sua indústria leve estava muito pouco desenvolvida, seu sistema de transportes reduzido ao caos e sua agricultura, já atrasada como era antes da guerra, estava agora em completo declínio. E em seus primeiros anos, o País Soviético foi obrigado, entre dificuldades incríveis, a defender sua própria existência, de armas na mão, contra a intervenção estrangeira e a contrarrevolução interna.


O livro fala dos excepcionais serviços de Stalin nos primeiros anos do governo soviético, no período da guerra civil. As tarefas mais responsáveis eram-lhe confiadas por Lenin. Ele foi o autor do maior plano estratégico, dirigiu as operações militares decisivas. A épica defesa de Tsaritsin, a liquidação da debacle militar de Perm, a expulsão dos guardas brancos de Iudenitch e a libertação de Petrogrado, a derrota dos exércitos de Denikin no Sul, a ofensiva contra os polacos brancos, a defesa do sul da Ucrânia contra Wrangel e sua destruição final — todas essas gloriosas vitórias do nosso exército naqueles anos foram organizadas por Stalin. Diz o livro:


“Stalin foi o comandante em chefe de Lenin para a organização e a direção da defesa do País Soviético”(4).


Os exércitos intervencionistas foram expulsos do país, a contrarrevolução interna foi esmagada. O Partido Bolchevique, dirigido por Lenin e Stalin, dirigia agora os esforços do país para a tarefa do desenvolvimento econômico pacífico. Tinha de ser atacada a gigantesca tarefa de reformar o país em base socialista. Era um trabalho extremamente difícil. Não havia na história precedente a seguir. Um país multinacional tinha de ser soldado num só bloco, o Estado Soviético tinha de ser consolidado, os fundamentos econômicos do socialismo lançados, transformadas as relações sociais, a cultura e a ciência desenvolvidas e seus benefícios postos à disposição de todo o povo.


O grande Lenin morreu prematuramente. Foi uma tremenda perda para o Partido Bolchevique e para o povo. Depois de sua morte, a tarefa de dirigir o Partido Bolchevique e o povo soviético no trabalho de transformação da Rússia num pais socialista recaiu sobre Stalin. Guiado pelos ensinamentos de Lenin, ele organizou um detalhado programa de reformas imediatas, inspirou e organizou o esforço para sua realização. Sem ajuda externa, por seus próprios esforços, o povo soviético, conduzido pelo Partido Bolchevique, executou planos audazes para a industrialização do país. Milhões de pequenas propriedades camponesas dispersas foram unidas para constituir as grandes fazendas coletivas. Em pouco tempo, toda a economia do país foi firmemente planificada. A fim de salientar o papel de Stalin na organização da economia planificada da União Soviética foi que as massas batizaram o plano quinquenal com o seu nome, e o chamaram de Plano Quinquenal Stalin.


O Partido Bolchevique desembaraçou-se dos capitulacionistas e descrentes que tentavam prejudicar a transformação socialista do país. Na luta pelo triunfo do socialismo, se havia forjado coletivamente uma direção do Partido, tendo à frente Stalin, à altura das necessidades. Sobre essa direção, acentua a biografia de Stalin:


“Mantinha desfraldada a bandeira de Lenin, congregava o Partido em torno dos ensinamentos de Lenin e conduzia o povo soviético pelo caminho da industrialização e da agricultura coletiva. O líder desta força orientadora do Partido e do Estado era Stalin”(5).


O primeiro e o segundo Planos Quinquenais Stalin cumpriram-se com pleno sucesso. A economia nacional estava agora equipada com a mais moderna maquinaria, e tinha sido treinado pessoal técnico capaz de operar com os equipamentos modernos. Este gigantesco trabalho foi diretamente orientado por Stalin.


Os Planos Quinquenais Stalin mudaram radicalmente toda a face da União Soviética. De um país agrário, foi agora transformado em um país industrial, possuindo muitos ramos modernos da indústria e um sistema de agricultura mecanizada em larga escala. Dezenas de milhares de novas escolas, estabelecimentos de educação superior e institutos de pesquisas científicas operaram uma verdadeira revolução cultural. A vitória do socialismo na cidade e no campo modificou a composição de classe da população.


As classes exploradoras desapareceram. Os operários, os camponeses e a nova intelectualidade soviética forjaram conjuntamente uma unidade moral e política que é inconcebível sob o sistema capitalista. E o organizador e inspirador destes triunfos socialistas foi Joseph Stalin.


Como diz a biografia, uma das características da sabedoria de Stalin foi que nesse período, quando a industrialização e a coletivização estavam na ordem do dia, ele as aprofundou,


“levantando a questão da situação da mulher, de sua posição na sociedade e de sua contribuição para o esforço construtivo como operária e camponesa, a fim de salientar o importante papel que ela devia desempenhar na vida pública e social, e, tendo dado ao problema da mulher o destaque merecido, apontou a maneira justa pela qual devia ser resolvido”(6).


A Revolução Soviética, pela primeira vez na história, pôs realmente a mulher num pé de igualdade com o homem em todos os setores da vida política, social e econômica, e promoveu centenas de milhares de mulheres trabalhadoras a cargos de direção e postos públicos.


Em 1936, o Oitavo Congresso Extraordinário dos Soviets aprovou a proposta de Stalin de uma nova Constituição para a União Soviética, a Constituição mais democrática do mundo. Ela foi a expressão em lei do fato de que o socialismo — ainda um sonho para milhões de pessoas nos outros países — já tinha sido alcançado na União Soviética. Isto teve uma imensa importância mundial; foi uma condenação do fascismo, provou que o socialismo e a democracia são invencíveis.


Na União Soviética, pela primeira vez na história do mundo, tinha sido dada uma solução justa para a questão das nacionalidades. A Constituição Stalinista garante os direitos de todos os povos, sem distinção de raça ou de cor. Stalin desmascarou a lenda reacionária de que as nações estão divididas em raças superiores e inferiores, dizendo:


“Um dos resultados mais importantes da Revolução de Outubro foi que ela desferiu nesta lenda um golpe mortal, tendo mostrado na prática que as nações não-europeias libertadas, e que entraram no caminho do desenvolvimento soviético, não são menos capazes de possuir uma cultura realmente progressista e uma civilização verdadeiramente progressista do que as nações europeias”.


A consolidação do Estado Soviético, a construção de uma sociedade socialista e a vitoriosa solução dos velhos problemas da abolição da opressão nacional e da criação de uma igualdade e amizade verdadeiras entre as nacionalidades, a eliminação dos vícios da velha sociedade, da exploração do homem pelo homem e daqueles terríveis flagelos das massas trabalhadoras, as crises e o desemprego, demonstraram a pujança do sistema socialista e sua superioridade sobre o sistema capitalista.


Os imperialistas foram levados ao desespero diante dos sucessos alcançados pelo socialismo na União Soviética, país que consideravam um obstáculo à realização de seus planos agressivos de uma nova divisão do mundo,


O julgamento, em 1937, do bando de espiões, saqueadores e assassinos de Bukharin—Trotsky, assalariados dos serviços de espionagem estrangeiros, revelou que eles estavam cumprindo as ordens de seus patrões imperialistas desde os primeiros dia da revolução soviética e


“tinham procedido assim com o objetivo de destruir o Partido e o Estado Soviético, solapar a defesa do país, facilitar a intervenção estrangeira, abrir caminho para a derrota do Exército Vermelho, desmembrar a União Soviética, convertê-la numa colônia do imperialismo e restaurar a escravidão capitalista no país”(7).


Stalin ensinou ao Partido Comunista e a todo o povo soviético como arrancar as máscaras dos inimigos do povo, dos espiões e traidores. Os covis dos espiões e saqueadores foram destruídos pelo Estado Soviético.


A segunda guerra mundial estava fermentando. Stalin foi o primeiro a salientar a ameaça fascista à paz. Ainda em 1934, ele chamou a atenção para as consequências funestas, sobre as nações, da crise econômica que tinha abalado o mundo capitalista e estava originando febris preparativos guerreiros em um certo número de países, especialmente na Alemanha, onde o poder tinha sido tomado pelos hitleristas. Em alguns dos países, os preparativos de guerra eram acompanhados pela abolição das liberdades democráticas elementares. Stalin revelou os projetos dos que queriam envolver a humanidade numa segunda guerra mundial e profetizou que as consequências seriam desastrosas para os próprios instigadores e incitadores da agressão.


Como a ameaça de guerra tornara-se iminente, Stalin definiu a política exterior da União Soviética como, fundamentalmente, uma política de esforços para a manutenção da paz. Disse ele:


“Nossa política exterior é clara. É uma política de preservação da paz e de fortalecimento das relações comerciais com todos os países. A URSS não pensa em ameaçar ninguém — muito menos em atacar quem quer que seja. Nós estamos pela paz e vanguardeamos a causa da paz. Mas não temos medo de ameaças e estamos preparados para responder aos provocadores de guerra, golpe por golpe. Aqueles que desejam a paz e buscam relações comerciais conosco, terão sempre nosso apoio. Mas aqueles que tentarem atacar o nosso país receberão uma esmagadora resposta que há de ensiná-los a não meter seus focinhos de porco em nosso jardim soviético”.


Enquanto isso, a situação internacional tornava-se incandescente. O sistema de tratados de paz Versalhes-Washington, concluído depois da primeira guerra mundial, entrou em colapso. Foi destruído pelos dois estados imperialistas mais agressivos — a Alemanha e o Japão, que estavam se preparando abertamente para desencadear a guerra. Sobre o assunto, diz a “Pequena Biografia de Stalin”:


“A guerra era mais prejudicial aos interesses dos Estados não agressores, particularmente da Grã Bretanha, da França e dos Estados Unidos. Mas os governos destes países não tratavam de opor uma resistência efetiva aos agressores. Rejeitaram uma política de segurança coletiva e assumiram uma posição de “neutralidade”, de não-intervenção. A política de não-intervenção foi equivalente à cumplicidade com a agressão, dando livre curso à guerra. Os padrinhos do conhecido acordo de Munique, os governantes da Inglaterra e da França — Chamberlain e Daladier queriam orientar a agressão fascista para o Leste, contra a União Soviética.


Stalin revelou, as manobras dos provocadores de guerra contra a URSS, os quais afirmavam que as concessões de Munique aos agressores e o acordo de não-intervenção de Munique tinham resultado numa era de “apaziguamento”. Ele advertiu que “o grande e perigoso jogo político realizado pelos adeptos da política de não-intervenção poderá terminar num sério fracasso para eles”(8).


O esforço feito pela União Soviética no verão de 1939 para deter a agressão fascista pela organização da resistência coletiva foi frustrado devido ao fato de que as diplomacias inglesa e francesa recusaram-se a proceder lealmente para com a União Soviética.


Vendo que os círculos governantes da Inglaterra e da França se negavam a cooperar com a União Soviética no esforço para manter a paz, o governo soviético foi obrigado a tomar providências para salvaguardar a segurança nacional. Concluindo um pacto de não-agressão com a Alemanha, conseguiu ampliar o período de paz, tão essencial naquelas circunstâncias, por mais um ano e meio. Este período foi utilizado para fortalecer as defesas do país e preparar suas forças para repelir um ataque eventual do inimigo.


Hitler alcançou fáceis vitórias na maioria dos países da Europa Ocidental, onde não encontrou resistência séria porque esses povos tinham sido anestesiados pela traição de seus dirigentes. Tendo colocado os recursos da Europa Ocidental ocupada a serviço dos seus objetivos de destruição, a Alemanha nazista, em junho de 1941, atacou traiçoeiramente a União Soviética, onde encontrou o maior obstáculo à sua marcha para o domínio do mundo.


Nestes momentos difíceis, os êxitos da política de Stalin de industrialização e coletivização agrícola, e sua política de cimentar a unidade moral e política do povo soviético, revelaram o seu enorme valor.


O decurso da guerra ainda está na memória de todos. As esperanças das nações amantes da liberdade voltaram-se para a União Soviética. Embora a guerra começasse em condições que lhe eram desfavoráveis, o povo soviético e seu governo, liderado por Stalin, nunca duvidaram de que ela terminaria com a derrota do inimigo. Em torno deste ponto, diz a biografia.


“Stalin definiu os objetivos da União Soviética na guerra contra a Alemanha fascista. Ele disse que se tratava de uma grande guerra de todo o povo soviético contra o exército fascista alemão. O objetivo desta guerra patriótica e popular era não somente afastar o perigo existente contra o nosso país, mas também ajudar todos os povos europeus que gemiam sob o jugo do fascismo alemão.


Ele previu que nesta guerra de libertação o povo soviético não estaria sozinho: Nossa guerra pela libertação da mãe-pátria fundir-se-á com a luta dos povos da Europa e da América por sua independência e pelas liberdades democráticas. Ela será uma frente unida dos povos que lutam pela liberdade e contra a escravização ou as ameaças de escravização pelos exércitos fascistas de Hitler. Os acontecimentos confirmaram a justeza da previsão de Stalin”(9).


Stalin dirigiu as operações das forças armadas e a organização econômica da retaguarda. As hordas alemãs foram detidas e derrotadas. Os exércitos soviéticos, operando de acordo com o plano estratégico de Stalin, expulsaram o inimigo do país e levaram a guerra além de suas fronteiras. As tropas soviéticas libertaram a Polônia e a Tchecoslováquia e ajudaram a libertação da Iugoslávia. Debaixo dos golpes das forças soviéticas, os aliados da Alemanha de Hitler — România, Finlândia e Bulgária — renderam-se e voltaram suas armas contra a Alemanha. Antes disso, a Itália também tinha abandonado Hitler. A coalizão de Hitler caiu em pedaços. A Alemanha foi quase completamente isolada. A biografia diz sobre o assunto:


“A situação militar resultante revelava que a União Soviética estava em posição de, com suas próprias forças e sem a assistência de seus aliados, ocupar toda a Alemanha e libertar a França. Foi esta circunstância que apressou o então primeiro Ministro britânico, Winston Churchill, que até então resistira à abertura da segunda frente na Europa, a empreender a invasão da Europa ocidental. Em junho de 1944, os aliados efetuaram vitoriosamente um desembarque em larga escala na França Setentrional.


A Alemanha de Hitler estava agora acuada entre duas frentes, como Stalin tinha previsto”(10).


Quebrando a obstinada resistência do inimigo, os exércitos soviéticos atacaram e capturaram Berlim, e hastearam a bandeira da vitória na capitai alemã. Tinha terminado a guerra na Europa.


Fiel ao seu dever como país aliado, a União Soviética, a pedido dos seus aliados, entrou na guerra contra o agressor japonês. Este fato, imediatamente seguido pela derrota da elite das forças armadas japonesas, o exército de Kwangung na Manchúria, quebrou ainda mais a resistência por parte do Japão já desesperado, e ele rendeu-se. A segunda guerra mundial terminava com a destruição dos dois principais promotores da agressão no mundo. Comenta a biografia, então:


“Um dos maiores serviços de Stalin prestados à pátria foi que no curso da guerra patriótica ele selecionou, educou e promoveu aos postos de comando novos quadros militares, os homens que arrostaram o peso da guerra contra a Alemanha e seus aliados”(11).


Sob a liderança de Stalin, o povo soviético realizou façanhas de incomparável heroísmo. A esperança das nações escravizadas pelo fascismo, a esperança de toda a humanidade, tinha sido justificada. A União Soviética tinha cumprido sua missão libertadora com vantagem, e dera às outras nações um exemplo de unidade, auto sacrifício e capacidade na luta contra os invasores estrangeiros.


Enquanto dirigia as forças armadas do Estado Soviético, Stalin continuou durante a guerra a orientar sua política exterior. Conforme dizem os seus biógrafos:


“os esforços inimigos para semear dissenções entre as grandes potências, que se haviam unido a fim de esmagar a Alemanha de Hitler, foram derrotados pela sabedoria da política exterior de Stalin”(12).


Stalin compareceu pessoalmente às maiores conferências internacionais dos anos de guerra. Ele liderou as delegações soviéticas às Conferências de Teerã, Ialta e Potsdam. Informa a biografia:


“As soluções de Stalin aos problemas das relações internacionais e da política exterior soviético, tanto durante a guerra como depois dela, são exemplos de contribuições científicas. Ele delineou um programa de ação política concreto e prático para a organização e reconstrução da vida política, econômica e cultural das nações europeias depois da vitória sobre a Alemanha fascista”(13).


Quando a guerra estava ainda no auge, Stalin formulou os princípios máximo do programa da coalizão anti-hitlerista: abolição das discriminações raciais; igualdade das nações e inviolabilidade de seus territórios; libertação das nações escravizadas e restauração dos seus direitos soberanos; direito de cada nação dirigir seus assuntos internos no caminho que escolher; restauração das liberdades democráticas.


Este programa tornou-se a bandeira de luta das nações escravizadas pelo hitlerismo.


A política exterior de Stalin durante a guerra ajudou a fortalecer a coalizão anglo-soviético-americana e a execução dos planos de operações militares conjuntas.


Durante a guerra, ainda, Stalin formulou a tarefa cardeal das relações internacionais do após-guerra. Disse ele;


“A tarefa é não somente ganhar a guerra, mas também evitar o advento de nova agressão e de outra guerra, se não para sempre, ao menos pelo maior tempo possível”.


As nações amantes da liberdade, que suportaram tão pesados sacrifícios e derramaram tanto sangue na luta contra a Alemanha de Hitler, querem paz e segurança duradouras. Esta guerra de crueldade sem precedentes ensinou bastante às massas e aguçou sua consciência política. Milhões de homens e mulheres comuns estão agora vigiando mais sagazmente a política de seus governos, e não permitirão que os problemas do após-guerra sejam resolvidos sem atenção aos seus interesses e aspirações.


O grande Estado Soviético joga um papel do maior destaque nas questões internacionais e é um poderoso fator de paz. A União Soviética é o firme campeão na luta por um mundo justo e democrático, que assegure a paz e a segurança das nações. A política pacífica da União Soviética, em posição de levantar-se pela justa causa das nações amantes da liberdade contra qualquer agressor, está em harmonia com as aspirações da gente comum de todo o mundo, e tem o apoio dos governos dos países democráticos progressistas. Assim sendo, é claro que, por mais dura que seja a luta, o estabelecimento de uma paz justa e duradoura é inteiramente possível, sobretudo agora que a Alemanha e o Japão, que até então foram os principais sustentáculos do fascismo e da agressão, estão derrotados.


Já em 1944, Stalin dizia que as medidas para estabelecer a segurança mundial


“serão efetivas se as grandes potências que suportaram o peso da guerra contra a Alemanha de Hitler continuarem a agir com espírito de unanimidade e concórdia. Elas não serão efetivas se esta condição essencial for violada”.


Somente pela concórdia e pela cooperação pode ser firmemente consolidada a vitória sobre a Alemanha e o Japão. É bom relembrar isto neste momento, quando os fazedores de guerras estão tentando todos os esforços para solapar a cooperação de após-guerra das grandes potências.


Ao nome de Stalin, o firme campeão da paz e da amizade entre as nações, a humanidade progressista associa sua esperança de uma paz e segurança duradouras. O povo soviético confia em que, guiado por Stalin, seu líder e mestre, poderá cicatrizar as feridas da guerra e fazer sua pátria mais forte e mais próspera do que nunca.


A biografia termina com as esplendidas palavras de Molotov, palavras que exprimem o sentimento de todo o povo soviético:


“Para felicidade nossa, nos duros anos da guerra o Exército Vermelho e o povo soviético foram dirigidos pelo mais sábio e mais experiente líder da União Soviética — o grande Stalin. Com o nome do Generalíssimo Stalin, as gloriosas vitórias do nosso exército entraram na história da nossa pátria e na história do mundo. Sob a liderança de Stalin, o grande chefe e organizador, estamos agora realizando as tarefas da construção pacífica, esforçando-nos para levar à plena frutificação as forças da sociedade socialista, e para justificar as mais caras esperanças dos nossos amigos de todo o mundo”.

por M. Kharlamov


publicado na Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 16, janeiro de 1949.


NOTAS

(1) “Pequena biografia de Stálin”, págs. 13 e 14 — Segunda edição revista e aumentada. — Compilada por G. F. Alexandrov, M. R. Galaktionov, Y. S. Kurzhkov, M. B. Mitin, V. D. Mochalov e P. N. Pospelov. Instituto Marx-Engels-Lenin do C.C. do P. C. (b) da URSS — Editora do Estado de Literatura Política — Moscou, 1947.

(2) Obra citada — págs. 26.

(3) Obra citada — pág. 57.

(4) Obra citada — págs. 80 e 81.

(5) Obra citada — pág. 105.

(6) Obra citada — pág. 120.

(7) Obra citada — pág. 159.

(8) Obra citada — págs. 166 e 167.

(9) Obra citada — págs. 185 e 186.

(10) Obra citada — pág. 214.

(11) Idem — pág. 220.

(12) Obra citada — pág. 209.

(13) Idem — págs. 232 e 233.


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