"O caráter reacionário da 'democracia liberal' jamais pode ser ocultado"
O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:
“Não pode existir autêntica democracia na sociedade capitalista onde as massas do povo trabalhador são escravas dos capitalistas monopolistas que têm em suas mãos incalculável quantidade de dinheiro.”
No mundo ocidental se faz cada vez mais barulho sobre a “democracia liberal”.
Os imperialistas põem o letreiro de “democracia liberal” na democracia burguesa e fazem vários esquemas para embeleza-la, enquanto questionam o regime social de vários países sob o rótulo de “problema de religião” e “problema de direitos humanos” e os qualificam ao seu modo de “não democrático”, enganando a sociedade internacional.
Sendo assim, a “democracia liberal” é uma democracia genuína, um padrão e modelo para todos os países?
A democracia é uma política que sintetiza o desejo das massas populares em sua essência. É uma genuína democracia precisamente a que defende completamente os interesses das massas populares e estabelece políticas segundo o desejo as amplas massas do povo trabalhador, e que assegura substancialmente a vida feliz, os direitos e liberdade genuínos às massas populares.
Todavia, a “democracia liberal” é uma “democracia” antipopular que reflete somente os interesses e demandas de uma minoria da classe capitalista, onde os interesses e desejo das amplas massas do povo trabalhador são excluídos.” A “democracia liberal” é, em sua essência, a “liberdade” do forte explorar o débil e uma democracia em que o forte pode reprimir o débil. Quanto mais escavamos a verdadeira aparência da “democracia liberal”, mais podemos ver a ruína da democracia que impede o desenvolvimento saudável da humanidade com o lema de “liberdade” e viola brutalmente os direitos das amplas massas trabalhadoras sob o letreiro de “defesa dos direitos humanos”. O engano e falsidade da “democracia liberal” se expressa no sistema eleitoral que os trompetistas governantes burgueses anunciam ruidosamente como “epítome da democracia”.
Embora o direito ao voto seja um direito fundamental do cidadão, nos países capitalistas as amplas massas do povo trabalhador não exercem devidamente seu direito nas eleições.
Em certo país, um grande número de votantes nem sequer é elegível para exercer o direito ao voto por sua condição de pobreza. As leis federais e estaduais do país em questão possuem inúmeras restrições eleitorais com até 60 artigos. Essas restrições estão crescendo com o passar dos dias e, como resultado, muitas pessoas, incluindo desempregados, analfabetos, minorias étnicas e pobres, não são elegíveis para ir ao local de votação e perderam o direito ao voto. Por exemplo, em um estado do país em questão, foi estabelecida uma lei restritiva que demanda aos votantes mostrar documentos de comprovação que revele suas residências no tempo de voto, o que automaticamente exclui das eleições muitos pertencentes às minorias étnicas que vivem no subúrbio cujos endereços não são identificados e as pessoas pobres que vivem nas ruas por não poder custear o preço exorbitante de uma moradia. Transmitindo essa realidade, os jornais e revistas do país em questão lamentam que centenas de milhares de pessoas são privadas do direito ao voto somente pela razão de serem pobres. O fato de que um membro das massas trabalhadoras, que não pode sequer exercer seu direito ao voto, tem o direito a ser eleito, é como esperar que um pintinho saia de um ovo cozido.
Por outro lado, a classe privilegiada dissemina uma grande soma de dinheiro e controla os resultados eleitorais, e os políticos se movem freneticamente na disputa pelo poder levando em suas costas a classe privilegiada endinheirada. Nos países capitalistas, o custo das eleições aumenta a cada ano. Em determinado país, a quantia média para ganhar uma cadeira no Senado é de 19.4 milhões de dólares, e 1,5 milhão de dólares para uma cadeira na Câmara dos Representantes. Nos países capitalistas, onde é necessário dinheiro para a disputa eleitoral e quem tem muito dinheiro mantém sua posição no poder, fica claro que os políticos que tomam o poder com a força do dinheiro provido por um punhado de capitalistas monopolistas serão porta-vozes da classe dominante.
Na sociedade em que a liberdade política das massas populares não é assegurada. A “democracia liberal” é uma “democracia” antipopular que viola completamente a independência das massas populares, uma sociedade desigual e antipopular que exclui as massas populares do cenário político e não assegura suas liberdades políticas. O engano e falsidade da “democracia liberal” podem ser encontrados no fato de que esta não pode assegurar adequadamente os direitos elementares às amplas massas populares.
Uma genuína democracia deve garantir às massas populares os direitos a receber tratamento médico, estudar, trabalhar e descansar, e os de viver com moradia, vestimentas e alimentos, sem distinção de crença religiosa, critério político, grau de conhecimento, propriedade, ofício ou sexo.
Porém, nos países capitalistas as amplas massas populares vivem em agonia e pobreza sem ter garantido sequer o elementar direito à vida devido à opressão e exploração severas da minoria da classe privilegiada.
Em determinado país europeu, chega a milhares do número de pobres. No país com milhões de pobres, cerca de 500 mil pessoas vagueiam sem ter moradia fixa. Se diz que naquele país 40% da população não pode arcar com as despesas básicas de vida.
A realidade dos países capitalistas é que as massas trabalhadoras não podem trabalhar mesmo que desejem. Nos últimos anos no Japão, a média de pessoas que vagueiam pelas ruas em busca de trabalho é de 2 milhões. Mesmo aqueles graduados em universidades, estão perdendo seus trabalhos da noite para o dia e se submetem aos trabalhos casuais.
Na Europa a situação não é diferente.
Os desempregados e indigentes são incapazes até mesmo de pagar o tratamento médico quando estão doentes. Em determinado país, o número de pessoas que não recebem tratamento médico por falta de dinheiro é de dezenas de milhares de pessoas e, em um país asiático, o número dos “refugiados de hospitalização” está aumentando dia após dia devido ao alto custo de tratamento médico. Em certo país europeu, os pacientes têm que esperar até 15 dias para receber tratamento médico e tal “tempo de espera” é tão grande que os pacientes graves morrem sem receber nenhum tratamento.
As amplas massas trabalhadoras, que mão ganham a vida no dia a dia, nem sequer podem pensar em um futuro brilhante para seus filhos, e a pobreza e penúria são transmitidas de geração em geração. Tal “democracia liberal” que viola brutalmente os direitos das massas populares é a “democracia” mais reacionária que impede o desenvolvimento saudável da humanidade com o letreiro de “liberdade”. O engano e falsidade da “democracia liberal” se revelam em detalhes no fato de que ela corrompe as pessoas mentalmente, moralmente e fisicamente, tornando-as em deformadas e deficientes.
A democracia é uma ideologia sociopolítica para realizar as demandas naturais da sociedade humana. Em outras palavras, é a liberdade, o direito e a igualdade para criar seres humanos mentalmente, moralmente e fisicamente sadios. A genuína democracia não tem nada a ver com “igualdade” e “liberdade” anti-humanas e desumanas. A “democracia liberal” é a “democracia” reacionária que espalha a “liberdade” animalesca na sociedade em nome da “liberdade” e conduz as pessoas ao colapso físico e à corrupção e pobreza mentais.
Os países capitalistas vociferam sobre “liberdade” e “individualidade” humanas da “democracia liberal”, embelezando-a como “democracia” que assegura completamente a “liberdade” e “individualidade” humanas, enquanto a ética e a moral e o modo de pensar saudável da humanidade sobre o letreiro de “liberdade” e “individualidade” são completamente aniquilados.
Diversos veículos de comunicação de países ocidentais obedecem à manutenção do sistema de dominação e exploração dos capitalistas monopolistas paralisando a consciência combativa e a saudável consciência independente das massas populares.
Com a cultura e ideologia reacionárias que predicam o hedonismo e o individualismo extremo, onde prevalecem o dinheiro e os interesses individuais, as pessoas matam até seus consanguíneos por um punhado de dinheiro e prevalece um estilo de vida podre. Os mentalmente deformados, que se tornam escravos do dinheiro, consideram apropriado destruir toda moral, consciência e dignidade humanas por uma quantia de dinheiro. Nos países capitalistas, prevalecem todo tipo de corrupção e depravação, e o aumento com o passar dos dias de degenerados que buscam desejos anormais e de alcoólatras e viciados em drogas demonstra claramente a natureza reacionária da “democracia liberal” que conduz a humanidade à ruína mental e moral com o pretexto de “liberdade”.
O que aumente nos países capitalistas são os diversos tipos de crimes. Em apenas um país, um total de 1,2 milhão de crimes violentos ocorreram em 2019, dos quais 16.420 foram assassinatos, 139.810 foram casos de estupro, 267.980 foram casos de roubo e 82.118 casos em que as vítimas ficaram gravemente feridas. Isso significa que houve 5 assassinatos, 40 casos de estupro, 80 casos de roubo e 250 casos de ferimentos graves por 100.000 habitantes.
No Japão, provoca espanto nas pessoas os assassinatos cruéis entre consanguíneos que vão muito além da imaginação, e nos países europeus a violência doméstica, os crimes com apunhaladas e de violência sexual ocorrem com frequência e as pessoas vivem com medo.
Tal “democracia liberal” é a “democracia” mais antipopular e reacionária que impede o desenvolvimento saudável das massas trabalhadoras e viola os direitos destas.
No entanto, criticar outros países e interferir em seus assuntos internos estabelecendo a “democracia liberal” como modelo e padrão de democracia é um desafio ao desejo e aspiração da humanidade e uma zombaria com a genuína democracia.
Por esse motivo, a ampla sociedade internacional condena fortemente os países ocidentais que causam divisão e confronto na sociedade internacional e destroem impiedosamente democracias sob o letreiro de “democracia”.
Uma página na internet expôs que os países ocidentais são democracias falsas que enganam as massas e mantêm uma ditadura para a classe privilegiada.
O representante de determinado país que discursou em conferência internacional criticou que alguns países aplicam padrão duplo na questão da democracia forçando aos outros seu método político e valores e se intrometem nos assuntos internos e oprimem vários países sob pretexto de “democracia”, apontando que constituem atos antidemocráticos que causam confusão e instabilidade e destroem os interesses fundamentais dos povos de cada país.
Uma faca não pode ser escondida em um saco.
Não importa o quão florida e esplendorosa os países ocidentais apresentem a “democracia”, não podem esconder a verdadeira imagem da “democracia liberal”, a mais reacionária e antipopular, que está fadada a ser objeto de rejeição e condenação.
Do Minju Joson
Tradução do A Voz do Povo de 1945