"A intervenção dos EUA no acordo militar entre Coreia do Sul e Japão"
Em contraste ao forte rechaço da população sul-coreana e os países regionais ao acordo do tratado de proteção de informações militares Coreia do Sul-Japão, há forças que lançam gritos de alegria.
Logo que foi assinado o tratado, o comandante de forças norte-americanas ocupantes do solo coreano o qualificou como “decisão valente” e “medida que fomentará a cooperação das forças conjuntas Coreia do Sul-EUA”.
Por sua vez, a Casa Branca e o Departamento de Defesa fizeram públicas “declarações” para aplaudir o pacto militar.
Esse fato demonstra claramente que os EUA foi quem por detrás da cortina, instigou e obrigou obstinadamente aos seus aliados inferior a compactuar com o tratado.
Há pouco, o sub-assistente do secretariado para Ásia Oriental e o Pacífico do Departamento de Estado dos EUA confessou que há muito tempo, o governo norte-americano “estimulou o tratado de proteção de informações militares entre o Sul da Coreia e o Japão” e “havia participado diretamente nos debates a respeito”.
A assinatura do pacto militar obedece aos interesses estratégicos dos EUA que deseja tomar a hegemonia regional do Nordeste Asiático.
Já que se encontra fora da região, trata de estruturar a aliança militar tripartite de caráter agressivo ao involucrar o Sul da Coreia e o Japão para realizar sua estratégia de dominar toda a Ásia.
No mesmo contexto, os EUA já completaram o sistema de cooperação militar com Japão e o Sul da Coreia e tentam obstinadamente que façam o mesmo estes dois satélites entre si.
Contudo, pelo problema histórico, ético e moral que têm com o Japão, inimigo jurado da nação coreana, o Sul da Coreia não pode assinar um acordo na esfera militar delicada e importante.
O “governo” de Lee Myung Bak, que ganhou péssima fama por sua política vende pátria, tratou de promover a assinatura do polêmico convenio sob instigação do seu amo estadunidense, mas teve que abster-se diante do forte rechaço de diversos setores da sociedade sul-coreana.
Aproveitando a chegada ao poder de Park Geun-hye, tomada de consciência servil aos EUA e ao Japão, o império obrigou a seus aliados inferiores assinar prematuramente o “acordo” sobre o problema da escravidão sexual e em seguida, o tratado militar. Ao mesmo tempo, ampliou a “cooperação” militar trilateral através do “compartilhamento de informações”, “administração do dissuasivo ampliado” e exercícios militares conjuntos de diferentes tipos, etc.
Em que pese a extrema crise política, os títeres sul-coreanos conseguiram assinar há 27 dias o tratado militar com os reacionários japoneses sob a instigação dos EUA que empregam até o final o seu lacaio para satisfazer seus interesses.
Agora, os partidos opositores e os habitantes de diferentes estratos sul-coreanos insistem na abolição do tratado vende pátria desnudando sua essência e caráter perigoso.
Contudo, o arrogante império volta a impor até o acordo de “convênio de ajuda logística recíproca” entre o Sul da Coreia e o Japão e assim tenta completar finalmente a formação da aliança militar tripartite, ou seja, a OTAN em versão asiática.
Os países e os habitantes da região do Nordeste Asiático devem elevar a vigilância diante dos movimentos do império e seus satélites que são responsáveis pela perturbação da paz e da estabilidade da Península Coreana e o resto da região.
Da KCNA (Korean Central News Agency)