Filipinas: "Aquino jamais demonstrou interesse em um acordo de paz com a NDFP"
O regime de Aquino é responsável pela destruição de sua própria credibilidade no que se refere as negociações de paz com a NDFP (Frente Nacional Democrática das Filipinas) pelo claro desrespeito e violações dos acordos existentes. Como foi bem destacado pelo nosso representante Silvestre Belo III, ex-Presidente do Painel de Negociações do Governo da República das Filipinas, a NDFP não pode ter confiança em um governo que se recusa a respeitar e cumprir com os acordos que foram por este assinado.
A NDFP condena o Presidente das Filipinas Benigno Aquino III, a Secretária do Gabinete do Assessor Presidencial sobre o Processo de Paz, Teresita Deles, e o Presidente do Painel de Negociações do Governo das Filipinas, Alexander Padilla, pelas respectivas faltas de respeito com os acordos de paz com o NDFP. Em 2011, a Secretária T. Deles e o procurador Padilla chamaram a Declaração Conjunta de Haia de 1992, esta que foi o acordo-quadro entre o Governo da República das Filipinas e a Frente Nacional Democrática das Filipinas, de “documento de divisão perpétua”.
Estão Aquino, Deles e Padilla, junto com o general Bautista e as Forças Armadas da Filipinas (AFP) mais interessados na realização da Oplan Bayanihan com o objetivo de tornar o Novo Exército Popular insignificante? Este foi o objetivo para 2013. Mas falhou miseravelmente. O objetivo é pela militarização e assim, a rendição do Partido Comunista das Filipinas (PCF), o Novo Exército Popular (NEP) e a Frente Nacional Democrática das Filipinas. Mas isso seria a paz do cemitério, não a paz baseada na justiça, a paz através da abordagem das raízes do conflito armado.
Acordos de paz pela segurança e imunidade de todos os participantes de ambos os lados envolvidos nas negociações de paz (JASIG) e direitos humanos, e na lei humanitária internacional (CARHRIHL) envolve obrigações mútuas solenes, elaboradas por ambas as partes.
Qualquer administração que deseja levar a cabo negociações de paz com a NDFP deve respeitar acordos de paz passados e comprometer-se a respeitar e cumprir com as obrigações decorrentes destes acordos.
Os acordos pela paz, uma paz justa e duradoura, deve ser respeitado. O povo filipino aspira e demanda tal respeito e cumprimento, pois até mesmo eles condenam os acordos militares com os Estados Unidos, que pisoteiam a soberania nacional e a genuína independência do país e do povo.
Luis G. Jalandoni, Presidente do Painel de negociações da
Frente Nacional Democrática das Filipinas (NDFP).